HOMEOPATIA: CRENÇAS, MITOS, VERDADES, MENTIRAS

Verdades e Mentiras Sobre Homeopatia

 

1- Medicamentos homeopáticos não fazem mal.

– ERRADO.
Homeopatia é uma especialidade médica ( também legalmente exercida do odontologia e veterinários ), reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina ( CFM ) no Brasil e pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ) que utiliza um método terapêutico, científico.

A pessoa doente deve procurar um médico especialista em Homeopatia, fazer uma consulta, que de acordo com o método utilizado será prescrito um ou mais medicamentos homeopáticos, individualizadas de acordos com os distúrbios apresentados, que serão indicados para esta pessoa e se usados por outra sem prévia consulta médica, poderá apresentar patogenesia, isto é, os sintomas reproduzidos pelo medicamento que não foi adequadamente indicado mas não são efeitos colaterais como ocorrem nos remédios comuns ou alopáticos.

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Exemplo:
O medicamento Allium cepa ( cebola ), não serve para todo tipo de quadro clínico que apresente espirros, coriza nasal e lacrimejamento, pois existem outros medicamentos, como por exemplo a Euphrasia que também apresenta os sintomas parecidos.

Cabe ao médico, durante a consulta, distinguir e individualizar os sintomas e fazer o diagnóstico medicamentoso corretamente.

Uma outra pessoa até pode usar o mesmo medicamento e não ter problemas o que pode ser coincidência e na prática de rotina, observa-se bastante este tipo de ocorrência, ou seja, alguém de casa está tomando um medicamento para um resfriado e outra pessoa contrai a mesma doença, então toma o mesmo medicamento.

Isto parece ocorrer com mais frequência na alopatia ( medicamentos comuns ou não homeopáticos ) e coincidentemente pode resolver ou não.

Então a responsabilidade do insucesso neste caso, não foi responsabilidade da Homeopatia mas da pessoa que se automedicou.

 

2-Demora a fazer efeito.

3-Não serve para casos agudos.

– ERRADOS
O tempo de resposta terapêutica é proporcional ao acerto no diagnóstico medicamentoso, ou seja, explicando melhor: existem cerca de 3 mil medicamentos.

Se o método utilizado for o unicismo, isto é, apenas um medicamento individualizado, no estudo realizado em Consulta médica, e se for o similimum ( o medicamento semelhante à enfermidade do doente ), a cura poder se processar em poucas horas, até mais rapidamente do que com alopáticos, se a doença for aguda.

Nas doenças crônicas, a cura pode se processar mas seguindo algumas leis ( chamadas Leis de Cura ). Se o medicamento for similar, isto é bem parecido com os sintomas da doença, a cura será parcial e mais lenta.

Eu já tive a oportunidade de experienciar algumas situações maravilhosas, usando o método do indiano, Prof Dr Prafull ( que utiliza um método por tabelas através da análise dos Elementos da natureza e alguns grupos de homeopáticos ), obtendo a cura de uma amidalite com febre que já durava cerca de 02 dias, num paciente que atendi no ambulatório do SUS, que se processou em cerca de 4-6 h após utilizar a prescrição que fiz.

É uma satisfação indizível, observar e participar de tal experiência pois estimula e incentiva aprimorar os estudos e pesquisas, para ajudar mais pessoas a se curar naturalmente e sem tantos efeitos colaterais.

 

4 – Homeopatia conjuntamente com outras terapêuticas.

É RELATIVO.

Teoricamente não devem ser utilizados conjuntamente, alopáticos e homeopáticos mas na prática é difícil impedir, pois o próprio paciente infringe as regras ou recomendações estabelecidas, por motivos óbvios, falta de costume no manejo dos remédios homeopáticos, não obtém resposta rapidamente, no caso de sintomas crônicos, como dores, por exemplo e até dificuldade de aviar receitas em alguns horários ou até em determinados dias da semana, como feriados e fins de semana.

A ação destas medicinas se fazem por caminhos diferentes. A homeopatia age pela lei da semelhança, por um estímulo muito parecido com o da enfermidade, já a alopatia age pela ação contrária à da doença e/ou sintomas.

Não há necessariamente nenhum problema na utilização conjunta da homeopatia e da alopatia. Muitas vezes a permanência do medicamento alopático é fundamental e cabe à equipe médica conjuntamente com o paciente e/ou familiares tomarem esta decisão.

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Nos casos de enfermidades crônicas e incuráveis, tais como câncer, AIDS, diabetes, enfermidades mentais, por exemplo.

Na maioria dos casos, a homeopatia tem se mostrado útil e muitas vezes indispensável, conduzindo o paciente para o equilíbrio, sincronizando com o tratamento alopático, minimizando seus efeitos colaterais.

O que chamamos a atenção é para a automedicação sem o seguimento do especialista, seja em qualquer terapêutica, medicina ou especialidade.

 

5-A homeopatia primeiro piora para depois melhorar a doença.

ERRADO.

Quando isto ocorre, este fenômeno se chama Agravação e faz parte das Leis de Cura. Significa que o medicamento foi bem escolhido e que a energia vital do paciente respondeu bem ao tratamento inicial.

Quando ocorre uma agravação, esta resposta não se prolonga por muitas horas e dependendo de cada caso, não se pode esperar uma resposta muito demorada e se isto ocorrer, deve-se reavaliar o caso.

Esta não é a intenção, mas pode acontecer e até se pode esperar que ocorra. O medicamento homeopático provoca no organismo uma doença artificial semelhante à doença natural. O paciente pode ter seus sintomas agravados mas este fenômeno irá levá-lo para o caminho da cura. Pode ocorrer agravação, exoneração, exacerbação dos sintomas, assim como reaparecimento de sintomas antigos.

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Tudo isto compõe o caminho em direção à cura.

 

O médico homeopata estará atento para observar todos estes fenômenos que podem acontecer após a administração do medicamento homeopático.

O medicamento homeopático é composto da energia da matéria de que foi originado e manipulado e o organismo vai usar esta energia a fim de corrigir a desarmonia.

Se esta energia for excessiva ou se a enfermidade consumiu energia do organismo de maneira indevida, a ação do medicamento pode ser mais forte e pode ocorrer uma piora dos sintomas.

Assim sendo, se ocorrer agravação, é possível de que o medicamento possa estar correto, apenas necessitando alguns ajustes na primeira prescrição, como rastrear a potência, por exemplo.

Este será o trabalho da segunda consulta ou prescrição.

 

6- Pode-se usar a homeopatia sem nenhum problema pois, se não fizer bem, mal não faz.

ERRADO.

A Homeopatia é uma especialidade médica e os medicamentos homeopáticos são naturais mas há critérios para sua prescrição e administração é, não faz mal porém pode haver o processo das leis de cura, como a agravação e por isto não deve ser tomado aleatoriamente sem antes se informar adequadamente e melhor, consultar um médico especialista.

Devemos evitar a automedicação com tratamentos alopáticos e homeopáticos.


Do mesmo modo, se a homeopatia é uma terapêutica holística, que enxerga o indivíduo como um todo, e se o tratamento é individualizado, duas pessoas não podem ser tratadas com o mesmo medicamento sem uma avaliação médica homeopática.

 

7-Medicamento errado.

Se o medicamento estiver errado, mesmo havendo sido prescrito pelo médico ou de alguma outra forma, o que é bem comum, como já foi dito aqui em outro item.

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Se o medicamento estiver errado, reavaliar o caso com seu médico

Neste caso, pode não haver processo de cura mas se o medicamento não for o similimum ou constitucional mas um similar, poderá haver algum benefício mas isto deve e pode ser analisado com a ajuda do médico prescritor para melhor compreensão de ambos, o que é recomendável, visto que no meu entendimento, o processo de cura energética, como é o caso da homeopatia, passa antes de tudo pela tomada de consciência, do seu adoecer e a evolução de sua biopatografia, isto é, a história de suas enfermidades, desde sempre.

De toda maneira, o que se entende como efeito colateral ou intoxicação não ocorre durante um tratamento com remédios homeopáticos.

Se isso ocorrer, convém analisar juntamente com seu médico prescritor que fase das Leis de cura está ocorrendo ou se é o momento de reavaliar o caso.


8- Vacinas

Quem usa homeopatia não pode ser vacinado.

ERRADO.

Não há nenhuma referência bibliográfica que afirme isto.


O que se alerta é para os efeitos miasmáticos das vacinas, isto é, que o indivíduo passe a desenvolver enfermidades potencialmente genéticas, herdadas ou adquiridas, favorecidas pelos componentes das vacinas.

O que se chama a atenção é para o fato de não se dispensar as vacinas que produzem quadros clínicos deformantes, como a Paralisia Infantil, por exemplo ou para Epidemias, com enfermidades que podem ser letais ou produzir quadros clínicos crônicos indesejáveis.

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Num país que leva a sério as políticas de Saúde Pública, a população e profissionais de saúde confiem em suas ações, as vacinas tem se mostrado eficazes e indispensáveis no controle e erradicação de doenças que dizimaram as populações, durante longos períodos na história da saúde publica e da medicina.

Vacinar ou não, é uma recomendação que fica a critério de cada homeopata e principalmente uma decisão de cada pessoa ou familiar responsável.

Além do mais, a homeopatia tem formas de prevenir e tratar todos os tipos de enfermidades, assim como, os efeitos colaterais que podem surgir com o uso das vacinas.

Por várias vezes somos solicitados pelos pacientes a emitir uma opinião e recomendação especifica a respeito de determinadas vacinas, principalmente às dos programas governamentais.


9- Placebos.

ERRADO.

A homeopatia funciona como um placebo.


Conceitualmente, placebo é um medicamento inerte prescrito e ministrado, com fins sugestivos ou morais, muitas vezes em pesquisas, e que teoricamente, não causa qualquer efeito metabólico.

A homeopatia não tem efeito placebo e quem se trata e conhece pode afirmar, seja principalmente através das evidências clínicas e muitas outras confirmadas por exames clínicos e complementares.

Podemos afirmar que uma das provas da afirmação, é fato do aumento crescente de pessoas procurando tratamento homeopático.

É evidente também que é muito pequeno o número de pacientes que abandonam o uso da homeopatia ou permanecem apenas com a alopatia.

Podemos afirmar também que um outro motivo da procura e permanência dos pacientes com a homeopatia, seja talvez pelo fato da consulta ser mais demorada, o mesmo ser mais escutado, não somente suas queixas e principalmente por estabelecerem um maior vínculo com o médico, e penso que muitas vezes, explicando o que está acontecendo consigo, o paciente pode até ser persuadido de que não esteja doente ou melhor orientado para seguir seu caminho de cura.

Outras dúvidas e perguntas podem surgir, por exemplo, como um bebê, um animal e até uma planta podem ser curados?

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Um bebê pode ser tratado com Homeopatia?

Talvez possamos começar a explicar a crescente utilização da homeopatia em outras áreas e não somente na medicina.

Sobre a atenção que o homeopata fornece em maior e talvez melhor qualidade ao paciente, não é um problema de especialidades afins desta área mas de saúde pública, visto que a qualidade do sistema de saúde oferecido à população está cada dia mais precário e a desejar.


Referências Bibliográficas:
HOMEOPATIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TEORIA MIASMÁTICA – José Laercio do Egito )
HOMEOPATIA X ALOPATIA
UMA ABORDAGEM SOBRE O ASSUNTO –
CELSO FERNANDES BATELLO.

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