DÚVIDAS MAIS COMUNS QUE AS PESSOAS E OS PACIENTES TÊM SOBRE A HOMEOPATIA:
1- Durante a Gravidez e amamentação posso usar o medicamento homeopático ?
Não há nenhuma contraindicação para usar medicamentos homeopáticos durante estes períodos fisiológicos, desde que a gestante esteja sendo acompanhada por um médico homeopata, conjuntamente com o acompanhamento do seu pré-natal oficial do serviço de saúde pública ou seu médico obstetra assistente.
2- Se eu esquecer de tomar o(s) medicamento(s) em um ou mais horários compromete o tratamento ?
Não necessariamente, pois depende do método utilizado e recomendado. Existe a dose única, onde a prescrição recomenda tomar a dose do medicamento de uma só vez ou em doses únicas fracionadas, que podem ser diárias, uma vez por semana ou simplesmente tomar a única dose e retornar para reavaliação conforme recomendação do médico prescritor.
Há também prescrições de um ou mais medicamentos conforme o método terapêutico escolhido ou adequado a cada situação.
3- Há diferença de Fitoterapia e Homeopatia ?
Sim, Homeopatia ( Homeo = semelhante ; Pathos= doença – Doença do Semelhante ) é o tratamento realizado através de medicamentos com características semelhantes às das doenças e é regida pela Lei da Similitude, o Semelhante cura o Semelhante (“Similia Similibus Curentur” ). Aqui, a busca da cura é para o doente e não apenas para a doença.
Fitoterapia, embora a manipulacao dos medicamentos sejam realizadas com matéria prima a partir de produtos naturais, são Alopáticos, isto é, o tratamento é realizado pelos contrários, o remédio é o contrário da doença. Por exemplo, para aliviar uma dor, toma-se um analgésico, para uma inflamação, um antinflamatório, etc. Com a Alopatia procura-se tratar a doença e não o doente.
4- Posso trocar o medicamento em líquido por glóbulos ?
Pode sim, sem nenhum problema. Há diferença apenas na administração do remédio, sendo em líquido, deve-se agitar antes de cada tomada e os glóbulos devem ser postos na tampa do frasco, nunca diretamente na mão, levados à boca, de preferência sublingual e deixá-los se dissolver. Os glóbulos também podem ser administrados dissolvidos em água.
5 – Os alimentos interferem no tratamento ?
Há orientações para se aguardar cerca de quinze minutos antes ou depois das tomadas do medicamento para que não haja interferência na energia do remédio. Não há certeza de que haja interferência, pois como poderíamos tratar, por exemplo, o tabagismo ?
Então, creio que não devamos ser rígidos nem inflexíveis nas recomendações, apenas orienta-se no sentido de se precaver e o organismo melhor poder absorver o princípio medicamentoso.
Vale a pena lembrar que nos animais, quando existe dificuldade em administrar o remédio, pode-se simplesmente, por exemplo, passar o medicamento no focinho do mesmo. E no ser humano, em casos de impossibilidade, aspirar a solução alcoólica.
6- Por que o medicamento não tem bula ?
Este princípio atende a orientações da Anvisa ( Agência nacional de Vigilância Sanitária ), que determina a regularização de produtos para a saúde e os remédios homeopáticos estão aí inseridos como produtos não regulados pela referida instituição.
Lembrando também que os remédios homeopáticos são experimentados no homem são e, assim sendo, portanto, não há o que descrever numa bula que seja facilmente compreendida pelo usuário e consumidor.
7- Os medicamentos homeopáticos provocam efeitos colaterais ?
Não existem efeitos colaterais. Ocorrem outros fenômenos próprios do tratamento realizado pelos remédios homeopáticos. Existem as Leis de Curas que contemplam as Agravações que podem ocorrer logo após a ingestão do medicamento, ou seja, a exacerbação de sintomas que já existiam e que não demoram em cessar para em seguida curar.
Pode ocorrer ainda a exoneração dos sintomas, obedecendo a lei de cura que se processa de dentro para fora do organismo, tais como manifestações na pele ou qualquer aparelho e sistema, de acordo com a prescrição e o quadro clínico. Ocorre ainda também o retorno de sintomas antigos.
8- Esse tratamento é demorado ?
Isto é relativo e depende da(s) doença(s) e da vitalidade da pessoa.
Se o organismo é saudável, a energia vital equilibrada, logo terá boa e provavelmente rápida resposta.
No entanto, se o indivíduo possui doença crônica, mal curada, hábitos ou má condição de vida, poderá ter resposta mais demorada ou a cura não se processar adequadamente.
Nos casos de doenças incuráveis, pode haver redução do sofrimento, minimizar os efeitos colaterais de tratamentos mais invasivos, tais como quimioterapias, por exemplo.
Nas doenças agudas, as respostas podem ser praticamente “milagrosas”, muitas vezes mais rápidas até do que a de antibióticos.
Quando não há êxito, há que se avaliar e analisar cada caso. O fracasso pode se relacionar com o estudo mal feito ou apressado, o paciente não passar as informações corretamente, a inexperiência do homeopata, o medicamento inadequadamente manipulado ou conservado, a não obediência do paciente à prescrição, a potência do medicamento insuficiente, enfim, vários e tantas explicações para cada situação.
9- Esse medicamento serve para reumatismo?
O ideal é encontrar o medicamento constitucional que pretende promover curar o paciente e não apenas suas enfermidades mas se isto não for possível seja por que motivo for, as pessoas procuram desde os balcões das farmácias até o medicamento que alguém faz uso em casa e que por acaso pode ser útil. Existem vários medicamentos prontos industrializados indicados para várias enfermidades e fáceis de adquirir.
Pode haver êxito ou não se assim a pessoa fizer uso da homeopatia.
Quando alguém toma a decisão consciente de se tratar com homeopatia, isto deverá sempre ser feito através de orientação e acompanhamento de um médico especialista em homeopatia.
Nestes casos, deverá haver êxito no tratamento e a pessoa geralmente não deseja mais prescindir de seu medicamento homeopático, seja nos casos agudos, crônicos, prevenção de outras enfermidades ou manutenção da saúde.
1 Comment
Adriana Claudia Mariano
27/08/2018Bom dia. Gostaria que me ajudassem em uma reportagem que li sobre a administração de uma hemopatia onde a prescrição me deixou dúvida. O artigo é “Anamnese Homeopática ou Consulta Homeopática? A Propósito do Relato de um Caso de Vitiligo” autora
Luciana Costa Lima Thomaz publicado em “Revista de Homeopatia
2009;72(1/2):23-29″ . o parágrafo que me ocorreu a dúvida é sobre a prescrição segue ” Considerando que tínhamos argumentos suficientes que
justificavam a prescrição de Calcarea silicata, esta foi
realizada na diluição 30d, uma dose diária. ” a dose diária seria de quantas gotas ou glóbulos?
Obrigado
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